terça-feira, 3 de julho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"The Fighting Irish" e a serenata à chuva da "Geração de Ouro"


Junho de 2012. Dia chuvoso, a Irlanda entra em campo para defrontar  a selecção de um país da península ibérica. A quase totalidade de cada par de chuteiras dessa equipa é calçado por um génio do jogo. Nem sequer é preciso acompanhar muito de perto o futebol para  saber que os de verde têm pouquíssimas hipóteses. Aquele conjunto de jogadores, adversários deste dia, já fez história com a conquista de um Mundial e um EuropeuConsiderando unicamente o "actuação" dos adeptos nas bancadas o resultado seria bem diferente...


Novembro de 1995. Dia chuvoso, a Irlanda entra em campo para defrontar a selecção de um país da península ibérica.  A quase totalidade de cada par de chuteiras dessa equipa é calçado por um génio do jogo. Nem sequer é preciso acompanhar muito de perto o futebol para saber que os de verde têm pouquíssimas hipóteses. Aquele conjunto de jogadores, adversários  deste dia, já fez história com a conquista de dois Mundiais de sub-20

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Deixem-se de tretas, força nas canetas que o maior é PORTUGAL!

Porque continua a ser a melhor música de apoio a Portugal...

Bamos Cambada


Heróica e lusitana gente vamos em frente mas combictamente...
Va lá cambada infantes desportistas, homens de conquistas
Povo que és o meu
Bola redonda e onze jogadores em frente
Sem temores que as tácticas dou eu
Tragam as gaitas, as bandeiras e a pomada
Vamos dar-lhes uma abada, ensinar-lhes o que é bom
Vamos mostrar a esses carafunchosos
Por momentos gloriosos
Quem é a nossa selecção
Bamos lá cambada, todos à molhada que isto é futebol total
Deixem-se de tretas, força nas canetas que o maior é PORTUGAL
Bamos lá cambada, todos à molhada que isto é futebol total
Deixem-se de tretas, força nas canetas que o maior é PORTUGAL
É atacar agora e defender para fora
Eles são toscos e nem dão para aquecer
Suar a camisola e até jogar sem bola
E disfarçar para o árbitro não ver
No intervalo, solteiros contra casados, fandangos, chulas e fados
Para aprenderem como é
Durante o jogo, qualquer caso lá surgido
Só pode ser resolvido à cabeçada e ao pontapé
Bamos lá cambada, todos à molhada que isto é futebol total
Deixem-se de tretas, força nas canetas que o maior é PORTUGAL
Bamos lá cambada, todos à molhada que isto é futebol total
Deixem-se de tretas, força nas canetas que o maior é PORTUGAL
Os portugueses já provaram muitas vezes
Saber ser uns bons fregueses das grandes ocasiões
Nesta jornada nem que seja à pantufada
Nós estaremos na bancada muito mais de dez milhões
Força Portugueses!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O calcanhar que eu não vi e o jogo da bola laranja!

Uma equipa portuguesa na final da Taça dos Campeões era coisa que não se via desde aquela final do Benfica contra o Manchester United em 1968, durante o Maio da Primavera de Praga, quando Bobby Charlton derrotou Eusébio já com os Encarnados sob a maldição de Bela Guttmann.
Por isso naquele Maio de 1987 era obrigatório ver o F.C. Porto de Madjer e Futre e do guarda-redes polaco com nome esquisito. Devo ter escutado nessa altura, pela primeira vez, a gasta frase de que em  jogos Europeus torcemos sempre pelas equipas portuguesas. Seja. Eu queria era "absorver" futebol. Lembro-me que naquela altura aprendia sempre alguma coisa com os comentadores durante os jogos. Alguma regra, tácticas, histórico das competições ou antigos jogadores que não conhecia. Não sei se foi a qualidade dos "locutores" que piorou ou se sou eu que já não "absorvo" tão bem, mas a verdade é que agora não é a mesma coisa.
O que eu não contava é que a minha amiga de sempre, a velha Philco (descobri agora que quer dizer Philadelphia Company) a preto-e-branco se apaga-se de vez. A minha televisão de sempre, com a sua caixa de madeira acastanhada com umas pinceladas de preto e com os seus, penso que oito, compridos botões alinhados na vertical do lado direito do ecrã curvo do cinescópio. Tinha-me acompanhado nas intermináveis manhãs de Sábado onde me ofereceu as inesquecíveis memórias do "Dartacão" ou os desenhos animados checoslovacos apresentados por Vasco Granja e pelo caminho me ensinou a "hablar en español" enquanto me mostrava na TVE (Televisión Española) o que eram capazes de fazer em campo aqueles rapazes da madrilena "Quinta del Buitre". E logo agora, ás portas da final da Taça dos Campeões deixava-me "pendurado". Eu sabia que havia um lado bom nesta "calamidade", a próxima TV com certeza seria a cores e as barras das camisolas do Chaves nos resumos do Domingo Desportivo iam deixar de ser em dois tons de cinza. Fraco consolo para quem ficou sem o directo do "slalom" do Futre pelo lado direito e do mais famoso golo de calcanhar da história do jogo. Ainda assim, aquela vitória azul e branca comprou o bilhete para a Intercontinental, aquela épica batalha com os uruguaios do Peñarol na neve de Tóquio, e essa, apesar dos meus 10 anos e de ser madrugada em Portugal eu não iria perder, ainda por cima a cores! E nunca me irei esquecer desse jogo em que a bola era cor-de-laranja...

O Euro fica-te tão bem!




Chamam-te Czar, e bem. Mas se te chamassem "Gato" também não estaria mal, tantas vidas tu tens. Já te deram como morto e até enterrado tantas vezes. Agora cá estás tu, a caminho da Polónia/ Ucrânia. Agora que foste convocado e viram o que tu "mexes" uma equipa, vais ser titular, claro! Como serias em qualquer outra selecção ou clube. O problema vais ser que te deixem voltar a Alvalade depois de todos descobrirem o muito que tu jogas!
De qualquer maneira....O Euro fica-te tão bem!